quinta-feira, 10 de maio de 2012

CIDADANIA NA ERA DIGITAL

Conforme Bustamante (2010), as tecnologias da informação e comunicação (TICs) redesenharam o conceito de cidadania tamanho o impacto que se verifica em seu entorno. Bustamante, ao desenvolver este tema, sugere dois caminhos possíveis e antagônicos: o da hipocidadania ou, o da hipercidadania.
O primeiro caminho remete a uma dinâmica de alienação política e social, no qual se observa: o aumento do controle social; expansão da informática por padrões proprietários; monopolização dos padrões de hardwares, softwares e comunicação; promoção de um uso simplesmente lúdico das TICs [...]; fomento de um uso superficial e não comprometido das redes sociais virtuais etc. Já o caminho da hipercidadania refere-se a um exercício mais profundo da participação política, pelo qual destacamos: a apropriação e emprego das tecnologias para ações de relevância social; a utilização das TICs para estabelecer novas formas representativas de democracia participativa; a promoção de políticas públicas para o desenvolvimento de uma inteligência coletiva que favoreça, de fato, os processos de inclusão social, econômica, digital; a defesa do conceito de procomun, bem como do conhecimento e software livres (BUSTAMANTE, 2010).

Um comentário:

  1. A inclusão tem que ser feita para conscientizar o cidadão sobre os seus principais direitos e deveres na era digital, conhecendo os riscos e as vantagens das novas ferramentas surgidas com a tecnologia e como a lei disciplina essas situações.Por tudo isso, é preciso rediscutirmos o nossos hábitos, nos reeducarmos. Como disse acima, como as mudanças tecnológicas acontecem na velocidade do pensamento, os conceitos que norteiam a nossa vida em sociedade também precisam mudar. A tecnologia não modifica apenas as formas de difusão de informação. Altera também a nossa relação como o mundo à nossa volta. Temos que aprender a sermos cidadãos digitais.E isso se árá através das escolas e um caminho natural.
    Parabéns.

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